Marcio Obata palestrou no Seminario de Experiencias en Medios de Pago Electrónicos en America Latina y el Caribe, que aconteceu em Quito, no Equador. Na oportunidade, falou sobre o projeto de implantação do Sistema de Pagamentos Brasileiro e compensação própria, que foi adotado pela entidade
Mais de 200 representantes de cooperativas de crédito do Equador se reuniram em dezembro para discutir práticas e o modelo dos meios de pagamentos eletrônicos para o setor. Na oportunidade, o diretor de controladoria da Cecred, Marcio Obata, apresentou a experiência de implementação no Brasil e no sistema, que serviu de exemplo para os debates nos grupos de trabalho.
O gestor foi um dos palestrantes do Seminario de Experiencias en Medios de Pago Electrónicos en America Latina y el Caribe, que também trouxe profissionais de países como Colômbia, Argentina e Costa Rica. No encontro, compartilhou a experiência da entidade ao implementar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e compensação própria.
De acordo com Marcio, a apresentação contribuiu para o debate sobre as práticas do setor na América Latina e demonstrou as particularidades do Brasil em relação aos demais países da região. “O modelo que adotamos aqui como meio de pagamento é bastante avançado e garante autonomia para as cooperativas de crédito.Nosso modelo contribuiu para o debate das entidades que estavam presentes”, diz.
A Cecred foi convidada pela Confederação das Cooperativas da Alemanha (DGRV) para falar sobre a sua experiência durante o encontro. Um dos destaques do evento, de acordo com o executivo, foi a oportunidade de mostrar que o sistema cooperativista se esforça cada vez mais para crescer de forma sustentável, apoiando a economia dos países em que está inserido. “A intercooperação é uma das formas pelas quais se pratica o valor da solidariedade e isso nos motivou a estarmos presentes no evento do Equador. Pudemos contribuir e apoiar entidades coirmãs que estão em busca de desenvolvimento, de outros ramos ou até de outros países”, destaca.
Com o Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB), o país ingressou no grupo daqueles em que transferências de recursos podem ser processadas em tempo real. O SPB possibilitou a redução dos riscos de liquidação nas operações interbancárias, com consequente redução também do risco sistêmico, isto é, o risco de que a quebra de uma instituição financeira provoque a quebra em cadeia de outras, no chamado "efeito dominó".
Fonte: Assessoria de Imprensa Cecred
