Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), um dos programas apresentados pelo País durante a COP-21, ultrapassou meta definida pelo Brasil |
Como um dos países com as maiores reservas ambientais do planeta e, ao mesmo tempo, uma das nações com maior potencial para produzir alimentos em escala global a uma população crescente, o Brasil vem sendo chamado a cumprir papel de destaque no cenário mundial nestas duas frentes. É um dos únicos capazes de desenvolver uma agricultura cada vez mais produtiva e cada vez mais sustentável. A agricultura brasileira vem fazendo sua parte e já bateu uma das principais metas estabelecidas pelo país durante a 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP-21), conhecido como Acordo de Paris. Isso porque uma das metas estipuladas dentro do Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) para o Acordo indica que o País deveria atingir 9 milhões de hectares cobertos com o sistema agrícola chamado de Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) até 2030. Hoje, de acordo com os dados mais recentes da Embrapa e da Associação Rede ILPF, em pesquisa realizada pelo Kleffmann Group, quase 11,5 milhões/ha já contam com esta tecnologia de produção rural. O objetivo agora é superar a marca de, pelo menos, 14 milhões de hectares em ILPF. O ILPF desponta como ferramenta fundamental para os objetivos do Acordo do Clima porque busca a intensificação sustentável do uso da terra em áreas agrícolas e o aumento da eficiência dos sistemas de produção, além de responder a uma necessidade de redução de desmatamento e da emissão de gases de efeito estufa, inclusive promovendo recuperação de terras degradadas. Criado no Brasil e desenvolvido pela Embrapa há três décadas, o ILPF é considerado uma revolução agrícola dos trópicos. Neste contexto, a John Deere – em parceria com a Embrapa e a Associação Rede ILPF – vem atuando há quase uma década como efetiva impulsionadora da adoção do sistema nas lavouras brasileiras, integrando a cadeia produtiva, organizando dias de campo, promovendo pesquisas agronômicas e transferência de conhecimento. "Ao mesmo tempo que promove o desenvolvimento da agricultura brasileira, o sistema ILPF ainda protege biomas, trabalha sobre áreas degradadas e planta árvores, e resulta em maior produtividade agrícola. Além disso, o metano eliminado da pecuária retorna para a árvore. Em suma: adotar o ILPF é demonstrar que produzir e preservar é possível", diz Paulo Herrmann, presidente da John Deere Brasil. "E vamos trabalhar cada vez mais para que os produtos gerados em propriedades que adotam ILPF sejam valorizados e reconhecidos pelos consumidores e pela sociedade em geral, assim como aconteceu com os produtos orgânicos", completa. Hoje, Dia Mundial do Meio Ambiente, a John Deere anuncia em todo o mundo as suas Metas de Sustentabilidade 2022, destacando os seguintes tópicos: - Segurança no trabalho - Obter excelência em segurança por meio de um foco maior nos principais indicadores, redução de risco, sistemas de gerenciamento de saúde e segurança e prevenção; - Uso Sustentável de Energia - Reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em 15% por meio de fornecimento de energia renovável de 50% e excelência em eficiência energética; - Uso de água com responsabilidade - Implementar boas práticas de gestão da água em 100% dos locais de manufatura com água escassa; - Aumentar Reciclagem – Reciclar de 85% do total de resíduos; - Produtos Sustentáveis - Reduzir o impacto ambiental, incluindo emissões de gás carbônico, em 90% de novos produtos. Aumentar o uso de materiais sustentáveis aumentando as vendas de produtos remanufaturados e reconstruídos em 30% e aumentando o conteúdo reciclável, renovável e reciclado.
Fonte: Assessoria de Imprensa |