Felicidade Interna do Cooperativismo «Voltar

As premiações como uma das melhores empresas para se trabalhar no Paraná, no Brasil e na América Latina têm sido rotineiras, nos últimos anos, para a Cooperativa de Poupança e Crédito de Livre Admissão da Região de Maringá (Sicoob Metropolitano). Tão satisfatório como os resultados das pesquisas do Great Place to Work (GPTW) é o índice de satisfação dos seus cooperados: 97%, e Net Promoter Score (NPS) de 79%. Com 400 colaboradores e mais de 47 mil associados, a cooperativa paranaense foi a pioneira na adesão ao programa Felicidade Interna do Cooperativismo (FIC), lançado pelo Sescoop Nacional em 2014.

A gestora de planejamento e desenvolvimento, Kelly Cristina Tiago, destaca que “ser a principal instituição financeira do cooperado, reconhecida por sua excelência operacional e propulsora do desenvolvimento sustentável de nossas comunidades é a visão do Sicoob Metropoliano. Para atingir esse macro objetivo, devemos ter uma equipe feliz, com qualidade de vida e alto nível de engajamento, que atenda o nosso cooperado com simpatia e felicidade”.

Assim, além de oferecer oportunidades para auxiliar os colaboradores a descobrir e desenvolver seus talentos, crescer na empresa e sentir-se cada vez mais parte dela, o Sicoob Metropolitano também estimula o desenvolvimento pessoal, o equilíbrio para o bem-estar físico e psicológico. Entre as ações que fazem parte do FIC, estão os incentivos à prática esportiva, com grupos de ciclismo, futebol e corrida, criação de um coral para os funcionários e seus familiares, acompanhamento nutricional, gerenciamento de estresse, homenagens aos aniversariantes e estagiários efetivados.

Como resultados efetivos do programa, a segunda melhor empresa na categoria de 50 a 500 empregados para se trabalhar no Paraná, uma das dez melhores do Brasil e a 26ª na América Latina também se destaca por vários impactos positivos, como aumento da produtividade, retenção de talentos, redução no índice de absenteísmo, melhora no clima organizacional, espírito de pertencimento, maior engajamento e mudanças de comportamento dos profissionais em relação à qualidade de vida, uso do tempo, convivência familiar, entre outros.

Na visão da analista de promoção social do Sescoop Nacional, Gleice Santana Morais, “mais do que emprego, as cooperativas geram trabalho e, de acordo com as conclusões das pesquisas intensamente promovidas pelas grandes instituições de ensino do mundo, quanto mais feliz uma pessoa é, mais ela se engaja no negócio. E a consequência disso é um resultado financeiro capaz de mudar a realidade de muita gente”. 

 

Felicidade Interna do Cooperativismo: a inspiração

Na década de 1970, o jovem rei do Butão, Jigme Singye Wangchuck, declarou que aquele pequeno país asiático fundado por monges tibetanos, há quatro séculos, não mais trabalharia com as medidas universais do Produto Interno Bruto (PIB) para classificar sua riqueza.  Desde então, as decisões do seu governo para uma população de aproximadamente 800 mil butaneses são baseadas no conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB).

Criado inicialmente em resposta a críticas de que a economia do país crescia miseravelmente, o conceito de FIB e seus indicadores carregam a ideia de que todo cidadão tem direito à felicidade. Assim, além do crescimento econômico, é importante incluir outros aspectos, como a promoção de um desenvolvimento sustentável e igualitário, a preservação dos valores culturais, a conservação do meio ambiente natural e o estabelecimento de uma boa governança.

Visto inicialmente como uma loucura, o FIB logo chamou a atenção de outros países, como França e Reino Unido, e, a partir dos anos 2000, tem servido de inspiração para a implantação de filosofias e programas de gestão em comunidades e organizações. Aliado aos princípios cooperativistas, o FIB inspirou a criação do programa Felicidade Interna do Cooperativismo (FIC) pelo Comitê Nacional de Promoção Social do Sescoop.

A idéia foi apresentada pelo consultor da Fundação Dom Cabral, Benedito Nunes, que há anos vinha estudando a temática da Felicidade e as grandes mudanças proporcionadas pela implantação da nova política no Butão. Em 2013, ele foi convidado a integrar o Comitê Nacional do Sescoop para a criação de uma diretriz de Promoção Social para as cooperativas do sistema, a partir de três eixos estruturantes: Cultura da Cooperação, Sustentabilidade e Qualidade de Vida.

Com bons argumentos e indicadores em mão, não foi difícil convencer os outros integrantes do Comitê, formado por representantes do Sescoop Nacional, do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Mato Grosso, Pará e Amazonas, de que o eixo condutor da Qualidade de Vida seria a Felicidade Interna do Cooperativismo. “Se analisarmos o contexto mundial, milhares de pesquisas mostram que temos uma sociedade muito entristecida, estressada, sofrida. Todos os anos, uma média de 800 mil pessoas morrem por suicídio no mundo. No ranking mundial de felicidade da ONU, o Brasil caiu do 17º para 28º lugar em 2018. Assim, aprender a ser feliz acaba sendo uma conquista muito grande da humanidade”, diz.

Além disso, como complementa Gleice Morais, o tema felicidade é intrínseco ao universo cooperativista. “Seu caráter é tão fundamental que a visão do cooperativismo brasileiro até 2025 é ser ‘reconhecido pela sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de promover a felicidade dos cooperados’. E assim deve ser, porque nós acreditamos no potencial do cooperativismo em gerar felicidade às pessoas que já sabem o valor de cooperar umas com as outras. É por isso que o FIC se apresenta como uma ferramenta capaz de mensurar a felicidade interna dos cooperados e, simultaneamente, fomentar a adoção de práticas que promovam a qualidade de vida e o bem-estar de todos os envolvidos com o negócio cooperativo”, vislumbra Gleice, enfatizando que o FIC traz benefícios tanto para o nível individual quanto organizacional.

Quando o programa ficou pronto, o Sescoop Paraná decidiu implantá-lo imediatamente.  Logo em seguida, o Sescoop Minas também convidou Benedito Nunes para ajudar a implantar o FIC no estado. “Os resultados têm sido impressionantes: melhor desempenho das equipes, melhor relacionamento interpessoal, maior satisfação dos cooperados no atendimento, dentre outros”, celebra o consultor que, com o aumento da demanda, criou o Instituto Movimento pela Felicidade e, atualmente, trabalha na implementação do programa no Sebrae de Minas.

FIC + Feliz

Segundo Andrea Sayar, do Sistema Ocemg-Sescoop/MG, responsável pela implantação do FIC nas Gerais, o processo começa com uma reunião com os dirigentes e gestores da cooperativa interessada, visando prestar os esclarecimentos sobre o programa e sobre o papel da alta gestão, tanto no incentivo ao preenchimento do questionário, quanto no seu comprometimento em desenvolver ações significativas que propiciem a melhoria dos indicadores de felicidade. Em seguida, é promovida uma palestra de sensibilização para o público escolhido pela cooperativa, com a presença dos dirigentes e gestores.

O próximo passo é a aplicação do questionário individualizado e confidencial, com 97 questões, abordando as nove dimensões do FIC: padrão de vida, boa governança, educação, saúde, resiliência ecológica, diversidade cultural, vitalidade comunitária, uso equilibrado do tempo, bem estar psicológico e espiritual.

Posteriormente, o Sescoop/MG compila os questionários e gera o relatório de indicadores de felicidade da cooperativa. “A apresentação do relatório é um momento riquíssimo, pois propicia uma reflexão, pela alta gestão, sobre as ‘dores’ dos seus funcionários, explicitando oportunidades de mudanças no modelo de gestão ou implantação de melhorias que favoreçam a permanência dos colaboradores na cooperativa e melhorem os níveis de desempenho, na medida em que estar naquele ambiente se torna mais prazeroso”, ressalta Sayar.

No Sicoob Credicom, primeira cooperativa mineira a implantar o programa, em 2014, a partir das demandas levantadas no diagnóstico, foram implementados programas de incentivo à atividade física, de gestão de carreira e desempenho, cursos de capacitação em finanças pessoais, melhoria nos canais de comunicação interna, revisão da arquitetura organizacional, couching para gestores de nível estratégico. Na avaliação do presidente da maior cooperativa financeira da área de saúde do Brasil, Dr. Garibaldi Mortorza Júnior, os resultados são bem satisfatórios. “Na primeira avaliação com 121 funcionários, detectamos alguns pontos mais nevrálgicos, recebemos sinal amarelo, de alerta. Partimos para a ação e, na segunda avaliação, em 2016, o sinal já ficou verde. Agora, vamos fazer a terceira avaliação, desta vez envolvendo todos os 340 funcionários, e esperamos um resultado ainda melhor”, diz.

É certo que nem tudo são flores nesse processo. Que o diga Consuelo Freitas, diretora do Sicoob Divicredi, a segunda cooperativa a implantar o FIC em Minas. “Com amparo da Ocemg, começamos com a aplicação do questionário em 2015, e confesso que não foi fácil, a ponto da coordenação propor desistência à diretoria. Muitas pessoas estavam confundindo satisfação com desejo, olhando para o próprio umbigo, não para a organização. Foi quando falamos que, nos momentos difíceis, precisamos desafiar nossa capacidade, acionar o que temos de mais forte em nós. Fortalecemos, então, o trabalho de conscientização dos funcionários, mostrando que o FIC não se trata de oferecer vantagens pessoais, mas da busca de qualidade no ambiente de trabalho. É a pessoa saber que, no Sicoob Divicredi, encontrará calor humano, amizades, profissionalismo, competência, desenvolvimento”, explica.

Para Consuelo, um grande benefício do FIC foi proporcionar uma nudez no ambiente de trabalho, revelar algumas frustrações e insatisfações escondidas embaixo do tapete. “Desde então, estamos trabalhando com várias ações para a melhoria das condições de trabalho. O programa passou por um processo de maturação, e acreditamos que, na reavaliação que vamos fazer este ano, os profissionais já vão pensar na organização antes de usar o questionário para desabafar sobre questões pessoais”, estima. Satisfeita com as mudanças já detectadas nos ambientes de trabalho das dez unidades do Sicoob Divicredi, ela declara que “o FIC é o carro-chefe para monitorar nossa estrutura organizacional, onde estamos falhando, onde temos que permanecer, onde temos que aprimorar nossos processos. Cada unidade tem um felicitador, que é como um elo entre os colaboradores e o RH. E hoje sabemos que não é balela, não é demagogia, temos um quadro de funcionários mais satisfeitos, bem integrados ao ambiente de trabalho. Onde há amor, há frutos, com certeza”, finaliza Consuelo.

A Ocemg inicia, este ano, a implantação do FIC em uma terceira cooperativa mineira, o Sicoob Credicenm. “Nossa expectativa é de que, tão logo a unidade nacional do Sescoop disponibilize um sistema para processar as informações do instrumento de autodiagnóstico da felicidade, possamos ampliar para as demais cooperativas que aguardam para dar início ao desenvolvimento do programa em suas unidades”, declara Andrea Sayar.

 

Parceria: a chave para a expansão do FIC no Paraná

No Paraná, esse processo de implantação do FIC é agilizado com a participação da Pluricoop, a primeira cooperativa de executivos em gestão e treinamentos, que, no final de 2017, foi capacitada para aplicar o programa no estado. Desde então, já trabalha com sete projetos. Um deles é desenvolvido na Cocamar, a primeira cooperativa agroindustrial a implantar o FIC no Brasil. Nessa cooperativa, com mais de 2.700 colaboradores, cerca de 13 mil cooperados e várias unidades de produção, os dirigentes escolheram a Indústria de Fios de Maringá para o desenvolvimento do projeto piloto.

Lançado no dia 19 de junho de 2018, o programa já passou pela etapa de capacitação dos felicitadores, aplicação do questionário para todos os 321 funcionários, tabulação e apresentação do diagnóstico para a diretoria, promoção de 12 workshops. “Estamos felizes com o sucesso do programa, que veio para ficar e certamente será estendido para toda a Cocamar”, comemora a analista de Gestão de Pessoas, Vera Tozzo. “O melhor de tudo é ver a satisfação das pessoas. Antigamente, era só reclamação. Agora, estão vendo as coisas diferentes, valorizando o que têm, estão se sentindo importantes pela oportunidade de serem ouvidas, de sugerirem melhorias na fábrica, de fazerem parte da construção desse programa”, pontua.

Para a diretora executiva da Pluricoop, Adriana Pierini, o grande diferencial do FIC é trabalhar o ser. “Por que uma organização como uma cooperativa estaria se envolvendo nessa questão da felicidade que, à primeira vista, parece tão pessoal? Pesquisadores já comprovaram que a felicidade é uma possibilidade de desenvolvimento, cujo índice pode ser medido, gerenciado e alterado. Trabalhamos com a fórmula de que felicidade é o somatório da genética com condições ambientais e com atitudes intencionais. A genética não muda. Já as suas condições ambientais podem ser mudadas a partir de atitudes intencionais. Trabalhamos em busca de mudanças nos quocientes de felicidade. Não aquela felicidade eufórica, do oba-oba, da alegria sem sentido. É a felicidade do equilíbrio, da paz, da resiliência, de ter controle frente a uma situação de adversidade, de ser o protagonista da sua vida”, define.

E por que a cooperativa ou as organizações mais inteligentes estão trabalhando com essa felicidade, com a promoção desse bem estar? “Porque descobriu-se que as pessoas felizes, equilibradas e plenas trabalham melhor. Elas adoecem menos, estão mais voltadas para as soluções do que para os problemas. Ao trabalhar com o ser pleno, como uma técnica para ser melhor e mais feliz, consequentemente, a empresa terá mais produtividade. Isso é fundamental principalmente no cooperativismo, que é relação, relacionamento, contato, cooperação o tempo todo. Gente feliz trabalha melhor e cuida do cooperado de maneira diferente também. É um ganha-ganha geral”, finaliza.

BOX:

Autoconhecimento e Felicidade

A nona dimensão do FIC é o bem estar psicológico e espiritual. E uma das melhores maneiras apontadas por Benedito Nunes para se trabalhar esse ponto é o processo de autoconhecimento, com ferramentas como o eneagrama da personalidade, a psicologia positiva e a meditação. Isso não é novidade para algumas cooperativas do Centro Oeste mineiro que, mesmo não integrando oficialmente o FIC, já experimentam os benefícios que esse trabalho proporciona.

Uma delas é o Sicoob Crediunião que, desde 2011, investe no autoconhecimento como ferramenta de gestão de pessoas. Na avaliação da diretora Márcia Berto, “quando a pessoa desenvolve o autoconhecimento, ela toma consciência das suas metas, desejos, objetivos e propósitos. Alinhando-os com os da organização, consegue repensar suas atitudes, fortalecer suas qualidades e descobrir que é o único responsável pelo seu sucesso. Um time de alta performance só é possível com o envolvimento de todos, e o autoconhecimento é fundamental para capacitar o profissional a alcançar resultados e obter uma experiência cada vez mais profunda em sua área de atuação, realizando seus próprios objetivos e ajudando a empresa a crescer no mercado em que atua”.

Na Cooperativa, todos os 40 colaboradores passam pelos cursos de eneagrama, liderança servidora, programação neurolinguística e outros. Um dos resultados é apontado pela pesquisa digital, não identificada, que a empresa Despertar Talentos promove junto à equipe de trabalho. No último levantamento, realizado em dezembro de 2017, o índice de satisfação dos funcionários com o Sicoob Crediunião foi de 92,69%.

Esse trabalho é desenvolvido pela psicóloga Sandra Ferreira, que há 11 anos atua junto às cooperativas da região, abordando os campos profissional, pessoal, espiritual e familiar no processo de autoconhecimento. Este ano, em parceria com Graciela Ferreira e Vinícius Dourado, ela desenvolveu uma formação em Autoliderança Vivencial, um processo de imersão total em três dias, com ferramentas de vanguarda, como Constelação Sistêmica e Renascimento.

No Sicoob Credpit, todos os funcionários, assim como diretores e conselheiros, tiveram a oportunidade de participar desse processo. A diretora executiva, Heloísa Morato, explica que “a escolha por esse tipo de experiência se deu pelo fato de que, não importa o ramo de negócios, em todas as situações, há pessoas envolvidas. Tudo que envolve pessoas envolve relacionamentos, e  maus relacionamentos podem danificar a estrutura de qualquer empresa”.

Segundo ela, “por sua natureza altamente humana, o treinamento ofereceu a cada um a chance de se conhecer, de conhecer o outro, de aprender a lidar com seus conflitos, dificuldades, limitações, temores, traumas, sonhos, etc. Um trabalho diferente de tudo o que era conhecido até então -  treinamentos, seminários, workshops voltados para a área operacional e de aprendizagem. Com diferentes graus de aproveitamento, é claro, a turma respondeu positivamente à iniciativa, considerada um momento único, especial, introspectivo e salutar para o trabalho em equipe”, aplaude.

Legendas:

1 – sicoob_metropolitano:

A formação de um coral com participação de funcionários e familiares foi uma das ações do Sicoob Metropolitano, premiada recentemente como a segunda melhor empresa para se trabalhar no Paraná, a nona no Brasil e a 26ª na América Latina.

2 – benedito_nunes:

Benedito Nunes: “Pesquisas mostram que o maior investimento das empresas, atualmente, é em treinamento, mas a produtividade tem sido inversamente proporcional. Isso significa que estamos treinando as pessoas de forma incompleta, para não dizer errada. É preciso introduzir na grade de treinamento opções de autoconhecimento, de autodesenvolvimento, comunicação positiva, etc.

Ou:

Benedito Nunes: “Felicidade não é uma pinça mágica que gera ausência de problemas, felicidade é a capacidade de lidar com eles. É nisso que nós investimos”.

Fotos Sicoob Credicom:

Sicoob Credicom, a pioneira no programa “Fic + Feliz” em Minas, celebra os bons resultados de uma série de ações que geram bem-estar e satisfação junto ao quadro de colaboradores e, por extensão, aos cooperados.

Divicredi:

Sicoob Divicredi: de uma fase desafiadora na implantação do programa à colheita de bons frutos nas relações interpessoais, nos ambientes de trabalho, na sensação de pertencimento, na vida.

Cocamar:

O lançamento do FIC nas cooperativas é um show de integração e alegria, como estímulo à construção de uma felicidade que pode ser entendida como equilíbrio, resiliência, harmonia, força, qualidade de presença.

Cocamar_workshop:

Na Cocamar, a primeira cooperativa agroindustrial a aderir ao FIC, é grande a satisfação dos colaboradores ao se verem valorizados, ouvidos, participando ativamente da construção do programa.

Box: Credipit e/ou Crediuniao

Após dinâmicas de autoconhecimento e autoliderança vivencial, mesmo com metas pesadas no dia a dia do trabalho, os funcionários das cooperativas de crédito podem experimentar uma leveza, uma força, uma alegria, uma produtividade muito maior.

 

Se tiver foto de Gleice:

 Gleice Morais, do Sescoop Nacional: “Mais do que lucro, simplesmente, as empresas do modelo cooperativo, buscam a qualidade de vida e o bem-estar socioeconômico das pessoas”.

 Se tiver alguma foto abordando o Butão, ou de pessoas felizes nas cooperativas, ou mesmo do Dia C, pode-se usar esta frase de Gleice como legenda:

“Enquanto os modelos tradicionais de desenvolvimento econômico têm como objetivo primordial o crescimento do lucro, o conceito de FIB baseia-se no princípio de que o verdadeiro crescimento de uma sociedade humana surge quando o desenvolvimento espiritual e material ocorre simultânea e complementarmente. É nisso que o cooperativismo acredita e é por isso que as cooperativas trabalham. Elas sabem que o poder transformador das ações simples pode fazer do mundo um lugar mais justo, equilibrado e com melhores oportunidades para todos”. (Gleice Morais, Sescoop Nacional).